1. Perceba que existe uma conexão diretamente proporcional entre o quanto as nossas mentes estão moldadas pelas Escrituras e o quanto as nossas orações são respondidas. Jesus disse, " Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito" (João 15:7).
36 Os outros dez espias que tinham iniciado a rebelião contra o Senhor, lançando o medo nos corações do povo, 37 desacreditando a terra, foram feridos de morte perante o Senhor. 38 De todos os espias ficaram vivos apenas Josué e Calebe. 39 E quando Moisés veio relatar ao povo as palavras de Deus, espalhou-se uma grande tristeza por todo o acampamento.
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44 Apesar destas palavras, continuaram a subir à zona das colinas, sem que a arca da aliança do Senhor ou Moisés tivessem deixado o acampamento. 45 Então os amalequitas que viviam nessas colinas desceram e atacaram-nos, ferindo-os e perseguindo-os até Horma.
Ao contrário da maioria dos cristãos em Gales, que eram indiferentes e acomodados, Evan estava sempre insatisfeito com o nível de vida espiritual que tinha, sempre buscando ansiosamente por algo maior. Ao ver a sede do jovem, um diácono de sua igreja o aconselhou a não perder uma reunião de oração sequer, pois poderia acontecer de o Espírito Santo chegar quando ele não estivesse presente. Por isso, todas as noites da semana, Evan estava em uma reunião de oração ou estudo bíblico nas redondezas. Durante treze anos (da idade de 13 até os 26 anos), ele fez isso, orando com perseverança por um avivamento.
Na primeira manhã daquela semana milagrosa, as pessoas se juntavam em grupos na rua principal de Gorseinon e a pergunta principal nos seus lábios foi, "Como você se sente agora? Você não se sente esquisito?" Nas suas mentes estavam gravadas as cenas dos cultos do Domingo quando, em cada capela, muitas pessoas pareciam ser subjugadas. As cenas se repetiam a cada dia e a alegria de Evan aumentou. O Reverendo Mathry Morgan de Llanon visitou uma noite e viu o avivalista "que quase dançava com alegria por causa de um que estava orando fervorosamente e que estava rindo enquanto orava, por ter ficado consciente que suas súplicas estavam prevalecendo. Mr Roberts mostrou sinais animados de uma alegria triunfante, em concordância com ele. Glórias a Deus por uma religião alegre."
Na semana da 14ª Marcha para Jesus em Mogi Mirim, quero falar ao amigo leitor de O Popular sobre uma palavra chave para quem quer vencer os obstáculos da vida!! Essa palavra é marchar!! E há uma forte razão para isso. Foi o próprio Deus que nos ordenou marchar no livro de Êxodo 14:15, onde ele diz a Moisés.
Lá pelas 4 horas, um tanto de areia é trazido e colocado no centro do espaço em frente ao bispo que, com seu bastão, forma sete compartimentos, cada um com uma cavidade. Ato contínuo, um enorme e fedorento bode é arrastado, contra a sua vontade, para o espaço entre o bispo e o altar de areia. O bispo convoca Manuel e pergunta a razão da cerimônia. Manuel aparenta uma certa perplexidade e permanece sem palavras. Finalmente, balbucia apenas que está com "problemas". O bispo continua pregando e fala longamente sobre Elisabeth, que, apesar de velha, concebeu um filho. Desta forma, refere-se elipticamente ao "problema" de Manuel.
Nesse momento, o juiz vira-se em minha direção e peremptoriamente começa a falar sobre a diferença entre os brancos e os africanos. Ele opina que são os espíritos malignos o grande problema da África, e que a Europa não os tem. Disse eu que tinha. "Sim", ele retrucou, "mas são bastante mais fracos". Concordo. Ele continua me explicando que Deus tirou a razão e a inteligência dos africanos, mandado-as para a Europa e os brancos, pois o Jardim de Éden estava de fato na África. "O nosso subsolo", ele fala, "é muito rico, mas não podemos ver. Deus tirou a nossa visão. Estávamos bem, mas pecamos. Estamos a pagar os pecados dos antepassados." O juiz insiste na inferioridade dos negros apesar de todos os meus esforços para convencê-lo do contrário. Pergunta se um africano já tinha inventado algo como um avião e, como prova do seu argumento, comenta que a volta dos portugueses é muito positiva, pois sabem gerir negócios. Não era que a fábrica têxtil, que após a Independência e durante a guerra civil tinha quase parado a sua produção, estava funcionando novamente graças à volta do senhor Magalhães, seu antigo gerente português? Atribui todos os males da Moçambique pós-colonial ao fato de os portugueses terem sido "corridos" do país na época da Independência, em 1975. Não adianta o meu esforço para oferecer outras explicações, como as secas terríveis e a guerra fratricida patrocinada pela África do Sul durante toda a década de 80. Meu interlocutor mantém sua posição. Insiste em que a pobreza e desorganização da África se devem à "tradição" africana: o ciúme, a inveja, a feitiçaria e os espíritos zangados. "Vocês se ajudam. Nós não conseguimos nos ajudar", são as suas palavras finais e definitivas.
O bispo John e todos os protestantes deixam claro que a conversão a uma igreja protestante de qualquer matiz, implica uma radical reorientação da vida. O fiel é obrigado, primeiro, a rejeitar a "tradição", ou seja, cerimônias para os antepassados e visitas aos adivinhos. Em seguida, ele deve "entrar para a família de Cristo", freqüentando várias reuniões por semana e contribuindo regularmente com seu dízimo. Nesta "Família de Cristo", o que impera são as leis cristãs reveladas pela palavra de Deus escrita primeiro por Moisés e, mais tarde, pelos apóstolos. A lei e a noção de pecado tornam-se fundamentais, e vários pastores comentaram comigo que foi a vinda da palavra de Deus que trouxe a concomitante responsabilidade dos indivíduos.
Mas essa interpretação em si não basta. Como vimos, o sofrimento do senhor Manuel e da sua esposa foi atribuído às conseqüências não da sua desobediência às regras da igreja, mas das ações de um antepassado patrilinear. Mesmo se é verdade que há uma ênfase forte na responsabilidade de cada indivíduo de garantir o seu bem-estar através da sua adesão aos ensinamentos da sua igreja, é também verdade que esta adesão em si não é suficiente para precavê-lo contra os efeitos retardados dos pecados dos antepassados patrilineares. Por mais que a igreja do bispo John pregue a luta contra a "tradição", a primeira se encontra sempre à mercê da última. A "tradição" continua rondando os indivíduos, lembrando-os sempre que também são pessoas portadoras de responsabilidades decorrentes dos grupos de parentesco corporados aos quais pertencem. A realidade do poder dos antepassados não é nunca colocada em questão, e tampouco são os indivíduos aliviados da responsabilidade advinda de sua filiação linhageira15 15 Uma igreja "espiritualista", porém não zionista, a Igreja dos Apóstolos, achou uma solução engenhosa para esse problema. Prega que o indivíduo, ao se converter à igreja, automaticamente converte os seus antepassados, que, por terem vivido antes da chegada da palavra de Deus, não puderam converter-se. .
Nos primórdios da colonização e da antropologia social, quando ainda era possível pensar em sociedades e culturas relativamente autônomas e integradas, as crenças em feitiçaria eram analisadas como sistemas de interpretação coerentes (Evans-Pritchard 1978) com importantes funções sociais: de manter a "boa moral", de expressar as tensões sociais (Marwick 1970; Turner 1957). Os primeiros administradores coloniais e missionários acreditavam que as crenças em feitiçaria minguariam perante a ciência e a religião ocidentais. Não tardou muito, porém, a constatação de que a crença em feitiçaria era muito resistente. Os antropólogos, a partir do trabalho pioneiro de Evans-Pritchard entre os Azande, acharam uma explicação bastante convincente. Argumentavam que a ciência e as crenças em feitiçaria não entravam em contradição porque respondiam a perguntas distintas. A ciência, assim como o senso comum, procura dar conta do "como" dos eventos, enquanto as crenças em feitiçaria explicam o "porquê" dos mesmos. Em outras palavras, a ciência fala de taxas e a crença em feitiçaria em "incidência". A partir da noção de situação social que foi enunciada por Evans-Pritchard e que assumiu uma importância ainda maior nos trabalhos da Escola de Manchester, argumentava-se que a "modernidade" da ciência e a "tradição" da feitiçaria poderiam facilmente coexistir na África contemporânea sem que isso tivesse qualquer efeito significativo sobre os indivíduos ou a sociedade. Os indivíduos lançariam mão das crenças em feitiçaria para compreender a incidência de eventos desagradáveis, mas empregariam a "ciência" como profissionais e cidadãos. É como se os dois sistemas de pensamento ocupassem compartimentos mentais estanques sem que um contaminasse o outro. O sofrimento decorrente do medo do feitiço e das acusações de feitiçaria aparecia apenas nas análises dos cíclicos movimentos de caça aos bruxos e feiticeiros que surgiriam como mecanismos homeostáticos para restaurar o equilíbrio anterior quando a feitiçaria parecia escapar do controle.
Mas o problema persiste. Um leitor atento a uma versão anterior deste ensaio observou que o meu mal-estar estava ligado nem tanto às duas aversões (à feitiçaria e ao racismo), mas talvez à relação entre elas. "Afinal, como lutar contra a 'tradição' quando ela encarna a crença na feitiçaria, sem com isso reproduzir o discurso racista dos brancos?"17 17 Observação do parecerista deste artigo. . Isto só é possível quando se percebe a feitiçaria e a cultura em geral não como propriedades "genéticas" de "raças". Esta é a posição da antropologia, mas não, evidentemente, do bispo John e, tampouco, dos intelectuais católicos que mantêm a relação entre "raça" e "cultura", adotando uma versão mais aceitável, por assim dizer, da "tradição africana", onde se enfatiza os aspectos "positivos" como ritos de passagem, ignorando por completo a feitiçaria. O mal-estar, então, está na contradição no mundo contemporâneo entre duas crenças irreconciliáveis: a crença do antropólogo no fundamento social daquilo que é considerado natural pelos "nativos", e a crença muito mais disseminada de que formas de conhecimento são propriedades inerentes de "raças". Algumas igrejas que visitei, e sobre as quais não tenho espaço para tecer considerações neste artigo, têm efetuado uma cisão entre "raça" e "crença", distinguindo claramente não entre negros e brancos, mas entre os cristãos e os outros. Nestes casos, o Espírito Santo deixa de ter cor e raça! Mas em todo caso, tanto entre os "culturalistas" como entre os "racialistas", há um amplo consenso sobre o valor da "civilização" cristã como o lugar das regras universais e da solidariedade. Quem dera que fosse. 2ff7e9595c
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